O culto à eterna juventude.
- Elu Marin
- 3 de jun.
- 1 min de leitura
Vivemos em uma sociedade viciada na juventude; envelhecer, para muitos, é quase um erro estético; um culto à eterna juventude. Mas será mesmo?
Existe um preconceito velado — e às vezes nem tão velado assim — contra os corpos maduros, como se a estética legítima só fosse possível até certo número de primaveras. Como se a vaidade tivesse prazo de validade. A mulher madura que se cuida é vista com espanto e se ousa não seguir os moldes da juventude eterna, é rotulada como "desleixada" ou "invisível". O homem maduro, por sua vez, é muitas vezes cobrado a se manter “viril”, como se envelhecer fosse um crime contra a masculinidade.
A beleza artificial pode até chamar atenção, mas é a beleza verdadeira — aquela que vem da integridade, da autenticidade e da maturidade — que realmente toca. Porque ela fala de coragem. De histórias. De vida.
Já é passado o momento de desconstruir os padrões que nos limitam. De valorizar a profundidade em vez da superfície. De lembrar que estética não é aparência — é expressão. E que a maturidade, com tudo o que ela carrega, tem muito a expressar.
Deixe-se em Paz!
Corre pra Dica | bem-estar em detalhes.
Elu Marin
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